Dhammapada XVIII - A Impureza
quarta-feira 15 de Junho de 2016, por
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DHAMMAPADA
Capítulo Dezoito - A Impureza
235.
Olhe! Você está agora como uma folha seca. Os mensageiros de Yama (a morte) se aproximam rapidamente.Você está no portal da partida. E não está preparado para a viagem.
236.
Seja sábio. Faça uma ilha para si mesmo. Faça um esforço, com rapidez. Livre de impurezas, livre de pecados, você estará pronto para o céu, o mundo dos eleitos.
237.
Sua vida chega agora ao final. Você está chegando perto do Rei da Morte, Yama. Não há um local de descanso no caminho. E você não está preparado para a viagem.
238.
Seja sábio. Faça uma ilha para si mesmo. Faça um esforço, com rapidez. Livre de impurezas, livre de pecados, você não terá de voltar para o nascimento e a decadência.
239.
Assim como o ourives remove as impurezas da prata, o homem sábio deve remover suas impurezas, uma por uma, pouco a pouco e dia após dia.
240.
Assim como a ferrugem do ferro corrói e destrói o metal, assim também ocorre com o homem que peca. É por suas próprias ações que o transgressor é levado a um final infeliz.
241.
A não-repetição torna impura a força das nossas orações. A falta de cuidados torna impura a casa. A indulgência torna impuro o corpo. A falta de atenção torna impuro o vigilante.
242.
A falta de castidade torna impura uma mulher. A avareza torna impuro um benfeitor. As más ações nos tornam impuros neste mundo e no mundo seguinte.
243.
Mas há uma impureza pior que todas as outras −; a ignorância é a pior impureza. Ó, Bhikkhus, removam esta impureza e com isso ficarão livres de quaisquer manchas.
244.
Vive de modo fácil aquele que não tem vergonha, que é audaz como um corvo e que gosta de armar confusões; que fala mal dos outros, é arrogante e desonesto.
245.
Difícil é a vida para quem é modesto, quem sempre procura o que é puro, quem é desinteressado, despretensioso, casto, e tem clara visão interior.
246-247.
Aquele que destrói a vida, que diz inverdades, que, neste mundo, toma como seu o que não foi dado a ele, que tem relações com a esposa de outro homem, que é dependente de bebidas alcoólicas, este, mesmo neste mundo, destrói a raiz da sua própria vida.
248.
Esteja consciente disso: “as más ações não são fáceis de controlar”. Não deixe que a cobiça e o erro o levem a um longo sofrimento.
249.
Os homens fazem doações de acordo com sua fé ou sua inclinação pessoal. Portanto, aquele que se lamenta pela comida ou bebida que foram dadas a outros não tem paz na mente, nem de dia, nem de noite.
250.
Mas aquele em quem este sentimento é destruído e eliminado pela raiz tem paz na mente, de dia e de noite.
251.
Não há fogo comparável à paixão. Não há prisão comparável ao ódio. Não há armadilha comparável à ilusão. Não há tempestade comparável à cobiça.
252.
É fácil ver os erros dos outros. Difícil é ver nossos próprios erros. Nós passamos os erros dos outros por uma peneira e os classificamos como resíduos; mas escondemos nossos próprios erros como um trapaceiro que faz truques no jogo.
253.
Aquele que gosta de ver defeitos nos outros e está sempre censurando-os aumenta suas próprias fraquezas. Está muito longe de obter a eliminação delas.
254.
Não há uma trilha no céu. Não há um monge verdadeiro que não faça parte da Ordem (sangha). A humanidade busca satisfação na vida mundana; os Buddhas estão livres do que é mundano.
255.
Não há uma trilha no céu; não há um monge verdadeiro que não faça parte da Ordem. Nada sobrevive no mundo dos fenômenos externos, mas os Buddhas são sempre os mesmos.
Source: www.filosofiaesoterica.com