Dhammapada IX - A Mà Conduta
sábado 5 de Junho de 2010, por
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DHAMMAPADA
Capítulo Nove - A Mà Conduta
116.
O homem deve ir depressa em direção ao que é bom. Ele deve restringir seus maus pensamentos. Se ele for indolente em relação a fazer o bem, sua mente terá a tendência de gostar do que é mau.
117.
Se um homem cometer um pecado, que não continue na má ação. Que não coloque o seu coração nela. Dolorosa é a acumulação de uma má conduta.
118.
Se um homem fizer o que é bom, que ele o faça uma e outra vez. Que ele coloque seu coração na boa ação. A felicidade é resultado da boa conduta.
119.
Até mesmo um homem que age mal sente felicidade, enquanto sua má ação não amadureceu. Mas quando sua má ação amadurece, o homem que fez o mal percebe o mal.
120.
Até mesmo um homem bom talvez sofra com o mal, enquanto suas boas ações não amadurecerem. Mas quando suas boas ações amadurecem, ele vê o que é bom surgindo para ele.
121.
Não pense superficialmente sobre o mal, dizendo: “ele não virá para mim”. Um pote de água fica cheio com a constante queda, nele, de pequenas gotas de água. Um tolo se torna cheio de maldade, se ele a reunir pouco a pouco.
122.
Não pense superficialmente sobre o bem, dizendo: “ele não virá para mim”. Um pote de água fica cheio com a constante queda, nele, de pequenas gotas de água. Um homem sábio fica cheio de bondade, se ele a reunir pouco a pouco.
123.
Um comerciante desacompanhado e tendo consigo muitas riquezas evita caminhos perigosos. Um homem que deseja viver evita ingerir veneno. Do mesmo modo, deve-se evitar fazer o mal.
124.
Aquele cuja mão não está ferida pode tocar um veneno. O veneno não faz mal a aquele que não tem um ferimento. Nada causa mal a aquele que não faz mal.
125.
Quando alguém, seja quem for, age injustamente em relação a uma pessoa inocente, ou em relação a alguém puro e sem pecado, o mal retorna para o tolo assim como um fino pó, lançado contra o vento, retorna para a pessoa que o lança.
126.
Alguns homens retornam ao mundo, entrando no útero. Os que fazem maldades vivem o inferno. Os bons vivem o céu. Aqueles que se libertaram dos desejos mundanos alcançam o Nirvana.
127.
Nem no céu, nem nas profundezas do mar, nem nas fendas das montanhas – não há um lugar no planeta onde um homem possa escapar das consequências de sua má ação.
128.
Nem no céu, nem nas profundezas do mar, nem nas fendas das montanhas – não há um lugar no planeta onde um homem possa estar, de modo que a morte não o alcance.
Source: www.filosofiaesoterica.com